segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Dia 17 de outubro: Dia Mundial para a Erradicação da Miséria

O dia 17 de outubro é reconhecido pelas Nações Unidas como o Dia Mundial para a Erradicação da Miséria. Este ano promovemos um encontro na Toca da Liberdade com parceiros do CDDH, OcupaAlemão e ATD Quarto Mundo para discutir "Pobreza, extrema pobreza e miséria" a partir das nossas diferentes vivências e interpretações da realidade. Tivemos um dia bem produtivo debatendo sobre favelas da região serrana e metropolitana, comunicação alternativa e direitos humanos.


A história da Sereia Iara



Na parte da manhã, fizemos juntos uma Biblioteca de Rua com a participação de muitas crianças. 



Depois da história, a criançada se divertiu fazendo teatro
















O almoço foi preparado e oferecido pela comunidade do Caxambu, que deu um show de acolhida, organização e participação no evento. Também foram produzidos arranjos de flores como presentes para os convidados.



Na parte da tarde fizemos uma Roda de Conversa com muita troca de experiências, como cidadãos e ativistas para a melhoria, não só do lugar onde moramos, mas de nossas próprias vidas. 


É a partir de encontros como estes, onde promovemos o diálogo e a troca de saberes, que podemos ter uma visão mais abrangente, mais real e mais justa diante de todos os problemas e mazelas que advém da miséria e a violação de direitos que ela representa.

Estas histórias não são individuais, elas se inserem numa luta mundial para promover a dignidade de cada ser humano. Como a Tatiane, moradora do Caxambu e parte da Brasil pela Dignidade nos ensina: “Só quando a gente se unir é que vamos poder acabar com a miséria. Precisamos de união.”

Deixamos assim, esta reflexão como uma leitura que possa nos motivar a seguir em frente, como participes de uma sociedade mais justa.

Alguns comentários de quem participou:
Raull Santiago (OcupaALEMÃO): Nossa conclusão deste encontro é que "Na Cidade Imperial o império continua segregando". São muitas as dificuldades em se viver numa cidade imperial, a segregação é forte e perceptível, lá a cidade partida é exposta! Porém, as resistências existem e em Petrópolis, no Morro dos Anjos, pudemos conhecer uma galera que se dedica a transformação presente e futura de sua cidade ao acreditarem nas crianças e as potencializarem a partir do incentivo a leitura e resgate do ser criança com brincadeiras e contações de histórias!
Luiza Gabriela (Moradora do Morro dos Anjos e integrante da Brasil pela Dignidade): Nós aqui da Comunidade adoramos também a rede que formamos, e posso garantir que este encontro deixou muitos aprendizado pra todos nós...
 Raquel Monteiro (integrante do Raio de Luz): Creio que todos saímos do encontro ainda mais conscientes de continuarmos neste propósito: de lutar contra a miséria e mudar o significado desta palavra que tem sido utilizada de forma contrária. E, principalmente estarmos lutando pelos direito à dignidade daqueles " que ainda não têm nome”.